Orçamento Familiar

 

Orçamento Familiar




1. O que é orçamento familiar e qual a importância de fazê-lo? 

O orçamento familiar é uma prática que permite enxergar todas as receitas e despesas de uma família ao longo de um determinado período, geralmente mensal. É um plano financeiro que ajuda a controlar os gastos da casa, garante que as despesas não excedam a renda disponível e possibilita o alcance de metas financeiras e de vida. 

Afinal, uma família tem necessidades essenciais que geram contas mensais, como moradia, eletricidade, água, alimento, roupas, transporte, medicamentos, entre outras. Além disso, há as necessidades e desejos individuais, que podem não ser as mesmas para todos os membros da família, como educação superior, tratamento odontológico, carteira de habilitação ou um novo equipamento de trabalho. Por exemplo, enquanto um jovem que está concluindo a educação básica planeja ingressar na universidade, um adulto pode ter no seu horizonte fazer um curso para desenvolver novas habilidades e conseguir uma promoção ou um emprego melhor. Fato é que, independente das necessidades e desejos, todas custam dinheiro e por isso, ter um orçamento familiar bem elaborado é fundamental para garantir o equilíbrio financeiro e o planejamento do futuro. Assim, todos os integrantes da família podem unir esforços (tanto em termos de renda quanto de economizar onde der) para cumprir com seus deveres financeiros, não acumular dívidas e ainda atingir seus objetivos. 

A importância do orçamento familiar é fundamental por várias razões, dentre elas proporcionar segurança e estabilidade financeira, além de construir riqueza. Ao fazer um orçamento familiar, será possível: 
- Ter um controle mais preciso sobre as finanças, sabendo exatamente para onde está indo o dinheiro.
- Equilibrar as contas, evitando gastos excessivos e endividamento.
- Definir metas financeiras, como poupar para uma viagem, comprar um carro ou investir em educação.
- Planejar o futuro com mais segurança e tranquilidade, pois o orçamento permite antecipar despesas e se preparar para imprevistos. 
Se você ainda não tem um orçamento familiar, considere criar uma planilha para acompanhar suas receitas e despesas. Isso ajudará a tomar decisões financeiras mais conscientes e a alcançar seus objetivos de forma mais eficiente. 

2. Fazer uma lista das despesas de sua família e classifica-las em necessárias, úteis e supérfluas.

A resposta desse requisito é bem pessoal, mas segue aqui algumas dicas para ajuda-los a pensar melhor no que ser refere ao seu contexto:
Primeiro, lista de despesas é uma ótima maneira de visualizar todos os gastos da família. Vou dividir as despesas em três categorias: necessárias, úteis e supérfluas.

1. Despesas Necessárias: São aquelas essenciais para a sobrevivência e bem-estar da família. Elas incluem:
  •      Moradia: Aluguel ou prestação da casa.
  •      Alimentação: Compras de supermercado, refeições.
  •      Contas Fixas: Energia elétrica, água, gás, internet, telefone.
  •      Transporte: Combustível, transporte público, manutenção do veículo.
  •      Saúde: Consultas médicas, medicamentos, plano de saúde.
  •      Educação: Mensalidade escolar, material didático.
  •      Impostos e Taxas: IPTU, IPVA, etc.

2. Despesas Úteis: São aquelas que contribuem para o conforto e qualidade de vida, mas não são estritamente necessárias. Elas incluem:
  •      Lazer e Cultura: Livros, assinaturas de streaming.
  •      Vestuário: Roupas, calçados.
  •      Higiene e Beleza: Produtos de cuidados pessoais.
  •      Manutenção do Lar: Produtos de limpeza, pequenos reparos.
  •      Educação Continuada: Cursos, workshops.

3. Despesas Supérfluas: São aquelas que não são essenciais e podem ser reduzidas ou eliminadas. Elas incluem:
  •      Entretenimento Excessivo: Jantares fora, viagens frequentes.
  •      Compras Impulsivas: Itens que não são realmente necessários.
  •      Assinaturas Não Utilizadas: Serviços que você não usa regularmente.
  •      Hobbies Caros: Atividades que consomem muito dinheiro.

Lembre-se de que a classificação pode variar de acordo com a situação financeira de cada família. O importante é avaliar regularmente as despesas e ajustar conforme necessário para manter um equilíbrio saudável entre o que é essencial, útil e supérfluo.

3. Verificar a lista de compras de mantimentos e produtos de higiene de sua família. Todos os itens são realmente necessários?

É uma ótima prática revisar regularmente a lista de compras de mantimentos e produtos de higiene e limpeza da família. Isso ajuda a manter o orçamento sob controle e garantir que você esteja gastando de forma consciente. Aqui estão algumas dicas para avaliar os itens da sua lista:

1. Verifique a Necessidade:
  • Pergunte-se se cada item é realmente necessário para o funcionamento básico da casa ou para o bem-estar da família. Por exemplo, alimentos básicos como arroz, feijão, legumes e produtos de higiene pessoal são essenciais. Itens de luxo ou indulgências podem ser reconsiderados.
2. Priorize Itens Essenciais:
  • Coloque os itens essenciais no topo da lista. Isso inclui alimentos básicos, produtos de limpeza essenciais (como sabão, detergente, papel higiênico) e itens de higiene pessoal.
  • Itens menos essenciais, como lanches, bebidas alcoólicas ou produtos de beleza, podem ser considerados secundários.

3. Evite Compras Impulsivas:
  • Evite comprar itens que não estavam originalmente na lista. Compras impulsivas podem aumentar os gastos sem necessidade.
  • Se você vir algo interessante no supermercado, anote-o para a próxima vez, em vez de comprá-lo imediatamente.

4. Considere Opções Mais Econômicas:
  • Compare marcas e preços para encontrar opções mais econômicas. Às vezes, produtos de marca própria ou genéricos são tão bons quanto os de marcas famosas.
  • Compre em grandes quantidades quando possível, especialmente para itens não perecíveis.

5. Planeje Refeições:
  • Planeje suas refeições semanais com base nos ingredientes que você já tem em casa. Isso ajuda a evitar desperdício e compras desnecessárias.

4. Descobrir qual é o melhor dia e local para se adquirir hortaliças, frutas e verduras em seu bairro.

Vamos as dicas para explorar as melhores opções para adquirir hortifrúti fresco em seu bairro. 

1. Melhor Dia para Comprar Hortifrúti: De acordo com especialistas, o melhor momento para comprar frutas, verduras e legumes no sacolão ou hortifrúti é no final da tarde. Nesse momento, os produtos são entregues diretamente dos produtores, garantindo frescor e qualidade. Além disso, escolher alimentos da época tende a ser mais econômico e saboroso. Evite ir às segundas-feiras, pois geralmente é o dia de reposição de estoque, o que pode resultar em preços mais altos. Prefira ir às quartas-feiras, quando os preços costumam ser mais baixos. Fique de olho nas promoções e considere comprar em grandes quantidades para economizar ainda mais.

2. Locais para Comprar Hortifrúti:
    • Feiras Livres: São uma opção mais em conta. Os produtos costumam ser frescos e com preços acessíveis. Em São Paulo, por exemplo, as feiras são a alternativa mais econômica.
    • Hortifrútis e Sacolões: Esses estabelecimentos também oferecem produtos frescos e saudáveis. Além disso, muitos deles têm opções de delivery, como o Fruta Fruta Delivery, que leva frutas, verduras e legumes frescos diretamente do produtor para sua casa ou empresa. A comodidade de uma feira online é uma excelente escolha para quem busca qualidade e praticidade.
    • Supermercados: Embora sejam convenientes, os supermercados costumam ter preços mais elevados para hortifrúti. No entanto, vale a pena comparar os preços em diferentes locais para encontrar a melhor opção em sua região.

5. O que você e sua familia podem fazer para economizar água, energia elétrica e telefone?

Economizar água, energia elétrica e telefone é uma atitude importante para reduzir custos e contribuir para a preservação do meio ambiente. Vou compartilhar algumas dicas úteis para cada um desses recursos:

1. Economia de Água:
  • Evite usar mangueiras: Ao limpar calçadas e garagens, prefira usar uma vassoura ou água reutilizável. Para lavar o carro, utilize um balde com um pano ou esponja macia.
  • Reduza o tempo no banho: Banhos longos consomem muita água. Tente diminuir o tempo no chuveiro e feche o registro enquanto se ensaboa.
  • Não deixe a água escorrer à toa: Mantenha a torneira fechada ao escovar os dentes, lavar roupas e louças.
  • Evite vazamentos: Pequenos vazamentos podem desperdiçar muita água. Faça manutenções nos encanamentos e corrija problemas imediatamente.
  • Reutilize a água: Colete água da chuva em baldes e aproveite a água da máquina de lavar para descargas ou limpeza de garagens e quintais.

2. Economia de Energia Elétrica:
  • Desligue aparelhos não utilizados: Tire da tomada todos os dispositivos que não estão em uso. Isso evita o consumo em standby.
  • Lave roupas em grande quantidade: Acumule roupas para lavar de uma só vez, reduzindo a frequência de uso da máquina de lavar.
  • Limpe os filtros do ar condicionado: Filtros sujos aumentam o consumo de energia. Mantenha-os limpos regularmente.
  • Escolha modelos eficientes: Ao comprar eletrodomésticos, pesquise modelos com baixo consumo de energia.
  • Priorize banhos mais curtos: Banhos prolongados consomem energia elétrica, principalmente no inverno. Opte pelo modo "morno" ou "verão" em dias quentes.

3. Economia no Uso do Telefone:
  • Evite ligações longas: Reduza o tempo de chamadas telefônicas, especialmente em ligações interurbanas.
  • Utilize aplicativos de mensagens: Prefira mensagens de texto ou aplicativos como WhatsApp para comunicação rápida.
  • Avalie seu plano de telefonia: Verifique se o plano contratado atende às suas necessidades. Talvez seja possível economizar com um plano mais adequado.

Lembre-se de que pequenas mudanças de hábito fazem diferença ao longo do tempo. Ao adotar essas práticas, você estará contribuindo para um consumo mais consciente e sustentável. 

6. O que é inflação?

A inflação é um conceito econômico fundamental que se refere ao aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Vamos explorar mais detalhadamente:

Causas da Inflação: A inflação pode ser causada por diversos fatores, incluindo:
  • Demanda Agregada: Quando a demanda por bens e serviços supera a capacidade de produção da economia, os preços tendem a subir.
  • Custos de Produção: Aumentos nos custos de matérias-primas, mão de obra ou energia podem levar as empresas a repassar esses custos aos consumidores na forma de preços mais altos.
  • Política Monetária: A expansão da oferta monetária pelo banco central pode levar a um excesso de dinheiro em circulação, o que pode impulsionar a inflação.
  • Expectativas dos Agentes Econômicos: Se os consumidores e empresas esperam que os preços subam, eles podem ajustar seus comportamentos, criando um ciclo de aumento de preços.

Medição da Inflação: A inflação é medida por meio de índices de preços, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil. Esses índices acompanham a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços representativa do consumo das famílias. O IPCA considera itens como alimentos, habitação, transporte, saúde, educação e outros. Quando o IPCA sobe, significa que a inflação está aumentando.

Impactos da Inflação: A inflação pode ter diversos impactos na economia e na vida das pessoas:
  • Redução do Poder de Compra: Com preços mais altos, o dinheiro compra menos bens e serviços.
  • Redistribuição de Renda: Alguns grupos são mais afetados pela inflação do que outros. Por exemplo, quem tem dívidas fixas (como financiamentos) se beneficia, enquanto quem vive de renda fixa (como aposentados) pode perder poder de compra.
  • Incerteza Econômica: Inflações muito altas geram incerteza nos negócios e investimentos.
  • Política Monetária: Bancos centrais usam políticas de juros para controlar a inflação. Taxas de juros mais altas podem desacelerar a economia, mas também reduzem a inflação.
Em resumo, a inflação é um fenômeno complexo que afeta todos os aspectos da economia e deve ser monitorada de perto pelos formuladores de políticas e pelos cidadãos em geral.


7. Que impostos sua família precisa pagar? Em qual mês devem ser pagos?

No Brasil, as obrigações fiscais variam de acordo com a situação de cada família e sua localização. Vou abordar alguns impostos relevantes:

1. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU): O IPTU é um imposto municipal cobrado anualmente sobre propriedades urbanas, como casas e apartamentos. A data de vencimento varia de acordo com a cidade, mas geralmente ocorre no início do ano.

2. Imposto de Renda (IR): O IR é um tributo federal que incide sobre a renda e os ganhos obtidos pelas pessoas físicas e jurídicas. A declaração de IR deve ser feita anualmente até o final de abril.

3. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): O IPVA é um imposto estadual cobrado sobre a propriedade de veículos automotores. A data de pagamento varia conforme o estado e o número final da placa do veículo.

4. Contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): O INSS é uma contribuição previdenciária obrigatória para trabalhadores empregados, autônomos e empresários. O pagamento é mensal.

5. Taxas Municipais e Estaduais: Além dos impostos, existem taxas específicas em algumas cidades e estados, como a taxa de coleta de lixo, taxa de iluminação pública, entre outras. As datas de vencimento variam conforme a legislação local.

6. Laudêmio (em casos específicos): Em Petrópolis, por exemplo, os moradores ainda pagam o laudêmio, uma taxa criada por Dom Pedro II durante o Brasil Império. Essa taxa é direcionada aos descendentes da antiga família imperial e é cobrada quando há venda de imóveis na região¹.

Lembrando que cada família deve verificar suas obrigações específicas e consultar fontes oficiais para garantir o cumprimento correto das datas de pagamento. 

8. Que tipos de compras nunca deveriam ser feitas a prazo? Por que? 

Comprar a prazo pode ser conveniente em algumas situações, mas há casos em que é mais vantajoso pagar à vista. Vamos explorar os tipos de compras que geralmente não devem ser feitas a prazo e entender por quê:

1. Produtos de Consumo Rápido: Itens que têm vida útil curta, como alimentos perecíveis, produtos de higiene e limpeza, não devem ser comprados a prazo. Pagar à vista evita juros e garante que você não esteja pagando por algo que já foi consumido.

2. Produtos com Juros Altos: Alguns produtos, como eletrônicos, eletrodomésticos e móveis, podem ter juros elevados quando parcelados. Se possível, evite o parcelamento e busque descontos à vista.

3. Itens de Baixo Valor: Compras pequenas, como uma refeição em um restaurante ou um lanche rápido, não fazem sentido serem parceladas. O acúmulo de parcelas pode gerar confusão financeira.

4. Produtos em Promoção: Se você encontrar um produto em promoção, é melhor pagar à vista para aproveitar o desconto total. Parcelar pode anular a economia obtida.

5. Produtos com Depreciação Rápida: Carros, por exemplo, perdem valor rapidamente. Parcelar a compra de um veículo pode resultar em juros altos e você ainda estará pagando por algo que está se desvalorizando.

6. Produtos que Não São Prioridade: Se você não precisa urgentemente de um item, é melhor economizar e comprar à vista quando tiver o valor completo. Parcelar pode comprometer seu orçamento.

Em resumo, avalie cada compra individualmente. Se o produto não se encaixa nas categorias acima e você tem condições de pagar à vista, essa é geralmente a opção mais vantajosa. Lembre-se de manter um equilíbrio entre suas necessidades e seu planejamento financeiro.

9. O que é juro? Como deve ser calculado?

Juro é um conceito fundamental no mundo das finanças e economia. Ele representa o valor adicional que é cobrado ou recebido ao emprestar ou investir dinheiro. O juro é uma forma de compensação pelo uso do capital e pelo risco assumido.

Existem diferentes modalidades de juros, mas vou focar em duas principais: juros simples e juros compostos.

1. Juros Simples: No sistema de juros simples, a taxa de juros é definida a partir do valor inicial do empréstimo ou investimento.
A fórmula para calcular os juros simples é:

               J=C.i.t     

Onde:
       - J  é o valor dos juros.
       - C  é o capital inicial (valor emprestado ou investido).
       - i  é a taxa de juros (expressa em decimal).
       - t  é o tempo (em anos).

2. Juros Compostos: No sistema de juros compostos, a taxa de juros é definida de acordo com cada período, sendo o novo valor adicionado ao valor inicial para que seja feito um novo cálculo no período seguinte.
A fórmula para calcular os juros compostos é:

             M = C (1 + i)^t 

Onde:
       - M é o montante final (valor total após o período).
       - C é o capital inicial.
       - i é a taxa de juros (expressa em decimal).
       - t é o tempo (em anos).

Em resumo, os juros são essenciais para entender o funcionamento de empréstimos, investimentos e financiamentos. É importante considerar qual modalidade de juros se aplica à situação específica para tomar decisões financeiras conscientes.



10. Pesquisar qual a taxa de juros e encargos financeiros nas linhas de crédito a seguir:

a) Cartão de crédito:
A partir de 3 de janeiro de 2024, os juros e custos financeiros sobre a parte da fatura do cartão de crédito que você não pagou ou que parcelou com juros estão limitados a 100% do valor original que deixou de ser pago ou que foi parcelado. Isso significa que, por exemplo, se você deixou de pagar R$100,00 ou parcelou com juros esse valor, os juros e outros custos do rotativo ou do parcelamento não poderão ser maiores que R$100,00. A taxa de juros do cartão de crédito pode variar dependendo do banco ou instituição financeira. Em média, a taxa de juros para empréstimo pessoal em 2022 foi de 6,96% ao mês.

b) Cheque especial:
O cheque especial é um crédito pré-aprovado que fica disponível em sua conta. Os juros cobrados são altos, pois o banco empresta esse dinheiro sem ter garantia de quando será pago. Desde 2020, a taxa máxima de juros para o cheque especial é de 8% ao mês.

c) Empréstimo pessoal:
          O empréstimo pessoal possui uma taxa de juros que pode variar entre 7% até 9,99% ao mês,                   dependendo da instituição financeira.
Além dos juros, outras tarifas e encargos podem ser aplicados, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e tarifas de cadastro. O custo efetivo total (CET) leva em conta todas essas despesas e é importante para comparar diferentes ofertas de empréstimo.


11. Que medidas devem ser tomadas quando a família está endividada?

Quando uma família está endividada, é importante tomar medidas para reorganizar as finanças e evitar que a situação se agrave. Aqui estão algumas ações que podem ajudar:

1. Avalie a Situação Financeira:
  • Comece fazendo um levantamento completo das dívidas. Liste todos os credores, os valores devidos, as taxas de juros e os prazos de pagamento.
  • Calcule o custo efetivo total (CET) de cada dívida, que inclui não apenas os juros, mas também outras taxas e encargos.

2. Priorize as Dívidas:
  • Identifique as dívidas mais urgentes e com as maiores taxas de juros. Priorize o pagamento delas.
  • Considere negociar com os credores para obter melhores condições de pagamento, como descontos ou parcelamentos.

3. Corte Gastos Desnecessários:
  • Analise o orçamento familiar e identifique áreas onde é possível economizar. Isso pode incluir reduzir gastos com lazer, restaurantes, compras supérfluas etc.
  • Foque em necessidades básicas, como alimentação, moradia e saúde.

4. Crie um Orçamento Realista:
  • Elabore um orçamento detalhado, considerando todas as despesas fixas e variáveis.
  • Destine uma parte do orçamento para o pagamento das dívidas.

5. Busque Fontes de Renda Adicionais:
  • Considere trabalhar em tempo parcial, freelancing ou vender itens não utilizados para aumentar a renda familiar.
  • Use esse dinheiro extra para quitar dívidas.

6. Evite Novas Dívidas:
  • Evite usar cartão de crédito ou cheque especial enquanto estiver endividado.
  • Se for necessário fazer compras, opte por pagamento à vista ou parcelas sem juros.

7. Educação Financeira:
  • Invista tempo em aprender sobre finanças pessoais. Existem cursos online gratuitos e materiais disponíveis para ajudar a melhorar o conhecimento sobre gestão financeira.

8. Busque Ajuda Profissional:
  • Se a situação estiver muito difícil, considere procurar um profissional de finanças ou um consultor para orientação específica.
12. Qual porcentagem da renda de uma família deve ser poupada?

A porcentagem da renda que uma família deve poupar pode variar dependendo das circunstâncias individuais, metas financeiras e estilo de vida. No entanto, uma regra geral é destinar pelo menos 20% da renda para poupança. Isso inclui a criação de uma reserva de emergência, investimentos de longo prazo e economias para objetivos específicos, como educação, viagens ou compra de uma casa.

Aqui estão algumas orientações adicionais:

1. Reserva de Emergência:
  • A primeira prioridade deve ser construir uma reserva de emergência. Ela deve cobrir de três a seis meses de despesas básicas (como moradia, alimentação, saúde e transporte).
  • Essa reserva oferece segurança financeira em caso de imprevistos, como perda de emprego, doença ou reparos inesperados.

2. Investimentos de Longo Prazo:
  • Além da reserva de emergência, considere investir parte da renda em instrumentos financeiros de longo prazo, como ações, títulos ou fundos mútuos.
  • O valor a ser investido depende do perfil de risco e dos objetivos financeiros da família.

3. Objetivos Específicos:
  • Se a família tem metas específicas, como comprar uma casa, fazer uma viagem ou pagar a educação dos filhos, é importante separar uma porcentagem da renda para esses objetivos.
  • Calcule quanto tempo levará para atingir cada objetivo e ajuste a poupança de acordo.

4. Estilo de Vida e Despesas:
  • Avalie o estilo de vida da família e as despesas mensais. Se a renda for alta e as despesas forem baixas, é possível poupar mais do que 20%.
  • Se as despesas forem altas, faça um esforço para reduzi-las e aumentar a poupança.

13. Pesquisar, ao menos, 2 métodos, além da caderneta de poupança, para investir o dinheiro poupado. Quais as vantagens e desvantagens de cada um?

1.Tesouro Direto:
  • Vantagens:
    • Segurança: O Tesouro Direto é garantido pelo governo federal, tornando-o um investimento de baixo risco.
    • Acessibilidade: É fácil abrir uma conta em uma corretora ou banco para investir no Tesouro Direto.
    • Diversidade de Títulos: Existem diferentes tipos de títulos, como Tesouro Prefixado, Tesouro IPCA+ e Tesouro Selic, permitindo que você escolha o mais adequado às suas necessidades.
    • Rentabilidade: Os títulos do Tesouro podem oferecer rentabilidade superior à poupança.

 

  • Desvantagens:
    • Imposto de Renda: Os rendimentos estão sujeitos a imposto de renda, que varia conforme o prazo de investimento.
    • Liquidez: Alguns títulos têm prazos mais longos, o que pode limitar a liquidez.
    • Flutuação de Preços: Os preços dos títulos podem variar no mercado secundário.
    • Taxas: Algumas corretoras cobram taxas de administração.

2. Letra de Crédito Imobiliário (LCI):
  • Vantagens:
    •  Isenção de Imposto de Renda: Os rendimentos da LCI são isentos de IR.
    •  Segurança: As LCIs são lastreadas em empréstimos imobiliários, o que as torna seguras.
    •  Rentabilidade Atrativa: Podem oferecer retornos superiores à poupança.
    •  Diversidade de Prazos: Existem LCIs com diferentes prazos de vencimento.
  • Desvantagens:
    •  Valor Mínimo: Alguns títulos exigem investimento mínimo de R$ 5.000 ou mais.
    •  Liquidez: Nem todas as LCIs têm liquidez diária.
    •  Emissão Limitada: Nem todos os bancos emitem LCIs.
    •  Risco de Instituição Financeira: O investidor está exposto ao risco do banco emissor.
14. Saber fazer seguinte:

a) Preencher e endossar cheques:
Para preencher um cheque, siga estas etapas:
  1.  Data: Escreva a data no canto superior direito.
  2. Nome do Beneficiário: No campo "Pague por este cheque a", escreva o nome da pessoa ou empresa que receberá o pagamento.
  3. Valor em Números: No espaço à direita, escreva o valor do cheque em números.
  4. Valor por Extenso: Logo abaixo, escreva o valor por extenso.
  5. Assinatura: Assine no canto inferior direito.

Para endossar um cheque, escreva no verso do cheque o nome do beneficiário e assine. Isso permite que outra pessoa deposite o cheque em sua conta.


b) Preencher recibos
Ao preencher um recibo, inclua: Data, Nome do pagador (quem está fazendo o pagamento), Nome do beneficiário (para quem o pagamento está sendo feito), Valor pago, Assinatura do pagador e do beneficiário.


c) Pagar boletos e/oufaturas em um terminal de autoatendimento
    1. Insira o cartão do banco no terminal.
    2. Escolha a opção "Pagamento de Contas" ou similar.
    3. Digite o código de barras do boleto ou fatura.
    4. Confirme o pagamento e retire o comprovante.

d) Arquivar recibos de pagamentos
    • Organize os recibos em pastas ou envelopes separados por categorias (aluguel, contas, compras etc.).
    • Anote a data e o valor no recibo para facilitar a busca posterior.

e) Interpretar um extrato de poupaça/conta corrente
    • Um extrato bancário mostra todas as transações em sua conta.
    • Verifique o saldo inicial, depósitos, saques, transferências e taxas.
    • O saldo final é o valor disponível na conta após todas as transações.


15. Manter um orçamento pessoal e relatório de entrada e saída de dinheiro durante, pelo menos, 6 meses.

Manter um orçamento pessoal é uma excelente prática para entender suas finanças, controlar gastos e alcançar metas financeiras. Vou orientá-lo sobre como criar e manter um orçamento, bem como registrar suas entradas e saídas de dinheiro durante seis meses.

1. Crie um Orçamento:
  • Liste todas as suas fontes de renda, como salário, freelancing, aluguel etc.
  • Anote todas as despesas fixas, como aluguel, contas de água, luz, internet, alimentação etc.
  • Reserve uma parte para gastos variáveis, como lazer, roupas e entretenimento.

2. Registre suas Transações:
  • Use um aplicativo de finanças pessoais ou uma planilha para registrar todas as transações.
  • Anote cada entrada (recebimento de dinheiro) e saída (pagamento) com detalhes, como data, descrição e valor.

3. Categorize suas Despesas:
  • Agrupe suas despesas em categorias (moradia, transporte, saúde, lazer etc.).
  • Isso ajudará a identificar onde você está gastando mais.

4. Calcule seu Saldo Mensal:
  • Subtraia suas despesas totais da sua renda total.
  • O saldo positivo indica economia; o negativo, déficit.

5. Analise os Resultados:
  • A cada mês, avalie seu orçamento. O que funcionou? O que precisa ser ajustado?
  • Identifique áreas onde você pode economizar.

6. Mantenha a Disciplina:
  • Continue registrando todas as transações.
  • Acompanhe seu progresso ao longo dos seis meses.

7. Benefícios de Manter um Orçamento:
  • Controle Financeiro: Você saberá exatamente para onde seu dinheiro está indo.
  • Economia: Poderá economizar para objetivos específicos.
  • Redução de Dívidas: Evitará gastos desnecessários e dívidas.
16. Montar um orçamento familiar e manter um relatório preciso de entradas e saídas durante 6 meses (desbravadores mais jovens podem fazer isto em conjunto com os pais); os garotos e garotas que vivem em fazendas, podem fazer relatórios ligados à agricultura, laticínios ou gado. 

 Orçamento Familiar e Relatório de Entradas e Saídas:


Montar um orçamento familiar e manter um relatório detalhado de entradas e saídas é uma prática valiosa para entender as finanças da família e tomar decisões informadas. Vou orientá-lo sobre como fazer isso:

1. Crie um Orçamento Familiar:
  • Renda: Liste todas as fontes de renda da família, como salários, aluguel, pensões etc.
  • Despesas Fixas: Anote todas as despesas mensais fixas, como aluguel, contas de água, luz, telefone, internet, alimentação, transporte etc.
  • Despesas Variáveis: Reserve uma parte para gastos variáveis, como lazer, roupas, presentes etc.

2. Registre Todas as Transações:
  • Use um aplicativo de finanças ou uma planilha para registrar todas as transações.
  • Anote cada entrada (recebimento de dinheiro) e saída (pagamento) com detalhes, como data, descrição e valor.

3. Categorize as Despesas:
  • Agrupe as despesas em categorias (moradia, alimentação, saúde, educação etc.).
  • Isso ajudará a identificar onde a família está gastando mais.

4. Calcule o Saldo Mensal:
  • Subtraia as despesas totais da renda total.
  • O saldo positivo indica economia; o negativo, déficit.

5. Relatório de Entradas e Saídas:
  • Mantenha um registro detalhado mês a mês.
  • Inclua todas as transações, mesmo as pequenas.

6. Para Desbravadores em Fazendas:
  • Se você vive em uma fazenda, crie um relatório específico para atividades agrícolas, laticínios ou gado.
  • Anote os custos de insumos, vendas de produtos, investimentos etc.

7. Benefícios de Manter um Orçamento:
  • Controle Financeiro: Saber exatamente para onde o dinheiro está indo.
  • Planejamento: Permite definir metas e economizar para objetivos específicos.
  • Redução de Dívidas: Evita gastos desnecessários e endividamento.

17. Ler Malaquias 3:8-12 e escrever, no mínimo, 250 palavras sobre o que significa, para você, ser um mordomo fiel.

Vou começar com o trecho de Malaquias 3:8-12 e, em seguida, compartilharei minha reflexão sobre o que significa ser um mordomo fiel.

Malaquias 3:8-12 (Almeida Corrigida Fiel):
"Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos."

Este trecho de Malaquias fala sobre a responsabilidade de ser um mordomo fiel diante de Deus. Aqui estão algumas reflexões sobre o que isso significa para mim:

1. Reconhecimento da Propriedade de Deus: Como mordomos, precisamos entender que tudo pertence a Deus. Nossos recursos, tempo, habilidades e até mesmo nossa vida são confiados a nós por Ele. Ser um mordomo fiel começa com o reconhecimento de que somos administradores temporários dos bens que Deus nos confiou.

2. Dízimos e Ofertas: O texto menciona especificamente os dízimos e ofertas. Isso nos lembra da importância de devolver a Deus uma parte do que Ele nos deu. Ser um mordomo fiel envolve ser diligente em dar generosamente, não apenas para cumprir uma obrigação, mas como uma expressão de gratidão e confiança em Deus.

3. Prova de Deus: Deus nos desafia a testá-Lo. Quando somos fiéis em devolver os dízimos, Ele promete abrir as janelas do céu e derramar bênçãos sobre nós. Isso não significa que seremos isentos de dificuldades, mas Deus cuidará de nós e suprirá nossas necessidades.

4. Repreensão do Devorador: Deus promete proteger nossos frutos e colheitas. O devorador (que pode representar adversidades, doenças ou dificuldades) não prevalecerá. Ser um mordomo fiel implica confiar que Deus é nosso provedor e protetor.

5. Testemunho para as Nações: Quando somos fiéis, nossa vida se torna um testemunho para os outros. As nações nos chamarão bem-aventurados. Ser um mordomo fiel não é apenas uma questão pessoal; afeta nossa influência no mundo.

Em resumo, ser um mordomo fiel significa reconhecer a soberania de Deus, administrar com integridade, dar generosamente, confiar em Suas promessas e ser um testemunho vivo de Sua fidelidade.