Árvores

 

Árvores




1. Descrever as diferenças entre árvores e arbustos.

Árvores e arbustos são ambos tipos de plantas lenhosas, mas aqui estão algumas diferenças chave entre eles:

  • Tamanho: Árvores geralmente são maiores que arbustos, com um único tronco que cresce em altura. Arbustos tendem a ser menores e podem ter vários caules ou troncos.
  • Estrutura: Árvores têm uma estrutura clara com um tronco que se divide em galhos e ramos mais altos. Arbustos têm uma estrutura mais densa e compacta, com galhos que podem começar a crescer mais perto do solo.
  • Vida útil: Árvores geralmente têm uma vida útil mais longa do que arbustos.
  • Raízes: As árvores têm sistemas radiculares profundos, enquanto os arbustos tendem a ter sistemas radiculares mais superficiais.

Essas são algumas das diferenças básicas, mas há exceções dependendo da espécie específica de árvore ou arbusto.


2. Descrever a função das folhas na vida de uma arvore.

As folhas desempenham várias funções vitais na vida de uma árvore:

  • Fotossíntese: As folhas são o principal local da fotossíntese, o processo pelo qual as plantas convertem luz solar em energia química. Elas usam dióxido de carbono e água para produzir glicose e oxigênio.
  • Transpiração: As folhas também ajudam na transpiração, que é a evaporação da água das partes da planta. Isso ajuda a regular a temperatura da árvore e permite a absorção de água e nutrientes do solo.
  • Respiração: As folhas permitem que a árvore respire, trocando gases como oxigênio e dióxido de carbono com o ambiente.
  • Proteção: Algumas folhas têm adaptações para proteger a árvore de herbívoros e outras ameaças.
3. Esquematizar as partes de uma folha. Identificar nas folhas coletadas as partes existentes. 

As partes principais de uma folha típica incluem:

  • Lâmina foliar: A parte plana e larga da folha que é a principal área de fotossíntese.
  • Pecíolo: O caule que liga a lâmina foliar ao ramo.
  • Limbo: A borda da lâmina foliar.
  • Veias: As linhas na lâmina foliar que transportam água e nutrientes; incluem a veia principal (ou nervura central) e veias secundárias.
  • Estípulas: Pequenas estruturas semelhantes a folhas na base do pecíolo, não presentes em todas as folhas.


Quando você coletar folhas, tente identificar essas partes. Observe a forma da lâmina, o comprimento do pecíolo, o padrão das veias e se há estípulas presentes.

4. Montar exsicatas de 15 espécies diferentes de arvores e rotular cada exsicata. Os rótulos deverão conter o nome cientifico, família, nome popular e características da arvore.

Exsicata é uma amostra de planta ou alga que é prensada e em seguida seca numa estufa, com temperatura acima apropriada para o material, que posteriormente são fixadas em uma cartolina de tamanho padrão (A3) acompanhadas de uma etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal, coletor, identificador do material, data de coleta e local, para fins de estudos nas áreas de botânica. Exsicatas geralmente são guardadas em herbários, de modo a serem conservadas por anos.


Para montar exsicatas de diferentes espécies de árvores, você precisará seguir alguns passos. Aqui está um guia geral:

  1. Coleta: Escolha um ramo saudável da árvore que deseja estudar e remova as folhas danificadas, deixando apenas as saudáveis.
  2. Preparação: Coloque o ramo entre duas folhas de jornal e anote o nome da planta e o local de coleta.
  3. Secagem: Empilhe os jornais com os ramos entre cartolinas e amarre com uma borracha ou corda. Deixe em um local ventilado, longe da luz direta do sol, por cerca de 30 dias, trocando os jornais a cada três dias.
  4. Montagem: Após a secagem, costure o espécime em uma cartolina de tamanho padrão e cole o rótulo com as informações necessárias.

Os rótulos das exsicatas devem conter:

  • Nome científico: A designação binomial da espécie.
  • Família: O grupo taxonômico ao qual a espécie pertence.
  • Nome popular: Como a árvore é conhecida localmente.
  • Características da árvore: Descrição breve das características distintas da árvore, como a forma das folhas, a textura da casca, o tipo de fruto, etc.
Como fazer uma prensa botânica: Acesse o link para ver o passo a passo


5. Conhecer de memória as espécies do requisito anterior e ser capaz de identificar outros indivíduos da mesma espécie no campo.

Atividade prática. Eles deverão identificar plantas que pertecem a mesma espécies das usadas para fazer as exsicatas. Claro, aqui estão alguns exemplos de espécies de árvores:

  • Carvalho (Oak)
  • Pinheiro (Pine)
  • Eucalipto (Eucalyptus)
  • Sequoia (Sequoia)
  • Bordo (Maple)
  • Faia (Beech)
  • Cedro (Cedar)

Essas são apenas algumas das muitas espécies de árvores que existem. 

6. Citar 2 exemplos de cada arvore que recebeu seu nome devido:

a. Ao seu uso comum

b. Ao ambiente em que cresce

c. À alguma característica especifica

d. À região geográfica onde é encontrada

e. Às primeiras pessoas a descobri-la e descreve-la

Aqui estão dois exemplos para cada categoria:

a. Devido ao seu uso comum:

  • Pinus radiata (Pinheiro-de-Monterey), usado comumente em madeira serrada.
  • Salix alba (Salgueiro-branco), conhecido pelo uso medicinal da casca.

b. Devido ao ambiente em que cresce:

  • Mangifera indica (Mangueira), cresce em ambientes tropicais.
  • Picea mariana (Pinheiro-negro), típico de áreas boreais.

c. Devido a alguma característica específica:

  • Acer saccharum (Bordo-açucareiro), nomeado pela sua seiva doce.
  • Quercus rubra (Carvalho-vermelho), chamado assim pela cor vermelha das folhas no outono.

d. Devido à região geográfica onde é encontrada:

  • Sequoiadendron giganteum (Sequoia-gigante), encontrada na região da Sierra Nevada na Califórnia.
  • Eucalyptus globulus (Eucalipto-da-Tasmânia), nativo da Tasmânia e sul da Austrália.

e. Devido às primeiras pessoas a descobri-la e descrevê-la:

  • Magnolia grandiflora (Magnólia-grande-flor), nomeada em homenagem ao botânico Pierre Magnol.
  • Banksia integrifolia (Banksia), nomeada em honra do botânico Joseph Banks.


7. Conhecer o nome cientifico das 2 grandes divisões de arvores e saber as diferenças entre elas.

As duas grandes divisões de árvores são conhecidas como Angiospermas e Gimnospermas.

Angiospermas (nome científico: Angiospermae ou Magnoliophyta):

  • São plantas que produzem flores e frutos com sementes.
  • As sementes estão contidas dentro de um ovário, que é parte da flor.
  • Exemplos incluem maçãs, cerejeiras e carvalhos.

Gimnospermas (nome científico: Gymnospermae):

  • São plantas que não produzem flores verdadeiras ou frutos.
  • As sementes são “nuas”, ou seja, não estão encerradas em um ovário.
  • Exemplos incluem pinheiros, abetos e ciprestes.

As principais diferenças entre elas são a presença de flores e frutos nas angiospermas, enquanto as gimnospermas têm cones e sementes expostas. Além disso, as angiospermas geralmente têm uma maior diversidade de formas e tamanhos de plantas, enquanto as gimnospermas são predominantemente árvores e arbustos com folhas em forma de agulha ou escamas.

8. Escrever um texto argumentativo sobre a importância da conservação da vegetação do ecossistema onde você mora.

A conservação da vegetação nativa do ecossistema onde vivemos é de suma importância por diversas razões. Primeiramente, a vegetação nativa desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio ecológico. Ela serve como habitat para diversas espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo. A perda de vegetação nativa pode levar à extinção dessas espécies únicas e à redução da biodiversidade.

Além disso, as plantas nativas são adaptadas às condições climáticas e do solo de sua região, desempenhando um papel importante na conservação do solo e dos recursos hídricos. Elas ajudam a prevenir a erosão do solo e contribuem para a recarga dos aquíferos, garantindo a disponibilidade de água limpa para as gerações futuras.

A vegetação também tem um papel vital na regulação do clima local. Áreas com cobertura vegetal densa tendem a ter temperaturas mais amenas, o que é especialmente importante em tempos de mudanças climáticas globais. As árvores e outras plantas sequestram carbono, ajudando a reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, um dos principais gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.

Por fim, a vegetação nativa é parte da identidade cultural de uma região, estando muitas vezes associada a tradições, histórias e práticas locais. A conservação dessa vegetação não é apenas uma questão ambiental, mas também uma forma de preservar o patrimônio cultural e histórico.

Portanto, é essencial que tomemos medidas para proteger e restaurar a vegetação nativa do ecossistema onde vivemos, não apenas pelo seu valor intrínseco, mas também pelo bem-estar das comunidades humanas e pela saúde do planeta como um todo.

9. Dar 2 exemplos de arvores que:

a. Crescem melhor em lugares úmidos ou alagados

b. Crescem melhor em altitudes elevadas em montanhas.

Aqui estão dois exemplos para cada situação:

a. Árvores que crescem melhor em lugares úmidos ou alagados:

  • Mangue-vermelho (Rhizophora mangle): Comumente encontrado em manguezais, é adaptado para viver em condições de solo saturado com água salgada.
  • Salgueiro-chorão (Salix babylonica): Prefere solos úmidos e é frequentemente encontrado próximo a rios e lagos.

b. Árvores que crescem melhor em altitudes elevadas em montanhas:

  • Pinheiro-bravo (Pinus mugo): Uma espécie resistente que pode ser encontrada em altitudes elevadas nas montanhas da Europa.
  • Eucalipto-da-montanha (Eucalyptus pauciflora): Conhecido por sua capacidade de suportar condições frias e neve, cresce em altitudes elevadas na Austrália.

Essas árvores são exemplos de como as espécies se adaptam a condições ambientais específicas para sobreviver e prosperar.

10. Contar 5 historias bíblicas de arvores que tiveram papel importante.

Aqui estão cinco histórias bíblicas onde as árvores têm um papel importante:

  1. A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal: No Jardim do Éden, Deus colocou a Árvore do Conhecimento, da qual Adão e Eva foram proibidos de comer. No entanto, eles foram tentados pela serpente e comeram seu fruto, o que levou à sua expulsão do jardim.

  2. A Árvore da Vida: Também no Jardim do Éden, a Árvore da Vida representava a vida eterna e estava ao alcance de Adão e Eva até que eles pecaram.

  3. A Sarça Ardente: Quando Deus apareceu a Moisés no deserto, Ele o fez através de uma sarça que ardia com fogo mas não se consumia. Este evento levou Moisés a libertar os israelitas do Egito.

  4. O Cedro do Líbano: Frequentemente mencionado no Antigo Testamento, o cedro do Líbano era conhecido por sua altura e beleza e foi usado na construção do Templo de Salomão.

  5. A Figueira Estéril: Jesus amaldiçoou uma figueira por não ter frutos quando Ele estava com fome, simbolizando a importância da fé verdadeira e produtiva.

Essas histórias mostram como as árvores são usadas simbolicamente na Bíblia para ensinar lições espirituais e morais.